Responsável por gerar empregos, renda e alimentos, o setor agrícola brasileiro segue em constante evolução, contribuindo fortemente para o crescimento do PIB do país, sendo responsável por 21% de todas as riquezas produzidas em território nacional.
As exportações agrícolas também têm destaque, representando cerca de 43% dos produtos totais que são exportados.
No entanto, quem vive da agricultura brasileira enfrenta, diariamente, inúmeros desafios.
É necessário produzir mais com menos; economizar água; produzir sem poluir; reduzir desperdícios; evitar o desmatamento e, principalmente, torcer para que nenhuma intempérie climática destrua a lavoura e para que a produção corresponda à expectativa.
Mas, claro, nem tudo está sob controle do produtor rural e, por isso, é necessário se manter precavido, contando, por exemplo, com a proteção de um seguro agrícola.
O produto vem crescendo no mercado e atendendo aos produtores que colocam o País no topo, como uma potência mundial agrícola.
E você, conhece o seguro agrícola? Sabe diferenciá-lo do seguro rural? É para esclarecer estas e outras questões que preparamos este conteúdo.
Seguro Rural x Seguro Agrícola: entenda a diferença!
É muito comum, no setor agrícola, haver a confusão entre seguro rural, que envolve um conjunto amplo de seguros direcionados à agricultura e à pecuária, e o seguro agrícola, que é uma das categorias do seguro rural, considerada a mais importante entre as modalidades existentes.
O seguro agrícola é uma forma eficaz de o produtor rural se proteger contra imprevistos que possam afetar suas plantações, trazendo, com isso, grandes perdas financeiras.
Geralmente, o seguro oferece cobertura desde o plantio das sementes até a colheita, garantindo a proteção necessária em todo o processo de produção.
Conheça os tipos de seguro agrícola
Há diferentes modalidades dentro do seguro agrícola, com características e coberturas diferentes.
No seguro de custeio, por exemplo, há um Limite Máximo de Indenização (LMI), calculado com base no custo da lavoura, onde o produtor – ou segurado – recebe a indenização quando a produtividade da lavoura for inferior à garantida na apólice.
Com uma produção abaixo do esperado, há dificuldade em se pagar o custo da lavoura, e o seguro vem para amenizar os danos.
O seguro de produção, por sua vez, tem um LMI calculado com base na produtividade da área segurada, multiplicada por um preço fixado no momento da contratação.
O valor estimado na apólice será o valor pago na indenização, caso algum problema ocorra na lavoura.
Existe também o seguro agrícola de faturamento ou receita, onde o Limite Máximo de Indenização é calculado com base no faturamento estimado, levando em consideração a produtividade esperada e o preço do produto no mercado.
Quando a produtividade da safra ou o preço de mercado reduzem o faturamento, ficando o valor abaixo daquele estipulado na apólice, o seguro pode ser acionado.
Por fim, também é importante citar o seguro de índices climáticos, onde o LMI é calculado pelo valor esperado com a produção, levando em conta oscilações climáticas.
Os detalhes da cobertura, neste caso, são definidos a partir de estimativas de informações meteorológicas.
E quanto às coberturas?
O seguro agrícola conta com uma cobertura básica, que é obrigatória.
Essa cobertura conta com uma proteção ampla contra chuva excessiva, incêndio, ventos frios, ventos fortes, raio, geada, granizo, seca e variação excessiva de temperatura.
Para além da cobertura básica, também é possível incluir itens adicionais de proteção que atendam às necessidades da produção e do local de plantio.
Entre as coberturas adicionais é possível citar a cobertura de replantio, na qual a seguradora indenizará o segurado para que ele replante determinada área que foi afetada pela chuva excessiva, tromba d’água ou granizo.
Outro tipo de cobertura é a de qualidade, que garante proteção diante da perda de qualidade do grão no momento da colheita, que resulta em danos como grãos mofados, putrefatos ou germinados.
Sempre que essa queda de qualidade acontece, os produtores sofrem com a perda de valor do produto no mercado, recebendo, consequentemente, menos pela colheita.
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Até o próximo conteúdo! 🤗😉