Embora o futuro pareça tão distante, não há como negar a importância do planejamento para uma aposentadoria tranquila e financeiramente equilibrada.
Infelizmente, a Previdência Social garante um valor de aposentadoria que nem sempre é suficiente para se manter o padrão que existia durante a vida profissional. E por isso é tão importante ficar atento às finanças pessoais, pensando numa reserva financeira.
Para quem quer se precaver, a previdência privada é o melhor caminho. Complementar à previdência pública, ela é uma forma de aumentar o valor a ser recebido após o fim do período de trabalho.
Mas como a Previdência Privada funciona? É para te ajudar a esclarecer alguns pontos que elaboramos neste texto. Te convidamos a conferir!
Em que consiste a previdência privada?
A previdência privada é uma aposentadoria que não depende do setor público e nem está vinculada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No entanto, mesmo não sendo pública, é fiscalizada por um órgão do governo federal, a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Como trata-se de uma previdência complementar, a sua função é oferecer uma renda adicional à previdência pública. Sem depender de idade ou da situação empregatícia, o investidor pode contratar uma previdência privada controlando quando deseja receber no futuro e a partir de quando.
De forma ainda mais simples, a previdência privada funciona como um investimento de longo prazo, onde o investidor aplica um valor de forma periódica. A partir do tempo estabelecido pelo plano, o investidor passa a receber uma renda passiva, que é, em suma, o dinheiro investido e acrescido de juros preestabelecidos.
Vale a pena investir na previdência complementar?
O “valer a pena” depende de uma série de questões. Primeiro: há planos no mercado que não são bons e, portanto, é necessário estudar bastante, até encontrar um plano adequado e confiável.
Outro ponto que deve ser considerado é se você está disposto a investir, mensalmente, por um longo período – e aqui nos referimos a no mínimo 10 anos. Como falamos lá no início, trata-se de um investimento a longo prazo.
Uma das principais vantagens da previdência privada está na tributação, ou seja, tudo que o investidor aplica integra a sua reserva, e somente no momento do resgate há a tributação.
Dessa forma ainda é possível ser beneficiado com uma alíquota diferenciada, caso tenha optado por um regime especial de tributação, como o regressivo ou progressivo.
Além disso, na modalidade PGBL, que falaremos a seguir, é possível aplicar até 12% do ganho anual em um fundo de previdência sem ser tributado sobre este valor no ano fiscal.
O que deve ser avaliado na hora de escolher uma previdência privada?
Bom, primeiro você precisa escolher o tipo de plano, que, muito importante, não pode ser modificado. Para isso, observe o modelo da sua declaração de Imposto de Renda.
O Plano Gerador de Benefício Livre, ou PGBL, é voltado às pessoas que usam a declaração completa e que fazem contribuições para o Regime Próprio ou Previdência Social.
E, como falamos anteriormente, neste caso, as contribuições feitas ao plano podem ser deduzidas em até 12% da renda anual tributável.
Já o segundo tipo, Vida Gerador de Benefícios Livre – VGBL, é voltado às pessoas que utilizam a declaração simplificada, contribuindo ou não para o INSS ou Regime Próprio, ou que querem contribuir com mais de 12% da sua renda bruta anual na previdência complementar.
Neste caso, os valores aplicados não podem ser deduzidos da base de cálculo do Imposto de Renda.
Também é necessário optar pelo regime de tributação.
A tributação regressiva é indicada para quem acumula recursos durante um longo período. Quanto mais se permanecer no plano, menor vai ser a alíquota do Imposto de Renda no momento do recebimento da renda ou do resgate da previdência. A alíquota inicial é de 35%, mas pode chegar a 10% se o investidor manter o plano por 10 anos ou mais.
Já a tributação progressiva é ideal para quem pretende usar os recursos logo. Neste caso, a tributação ocorre em duas etapas: na primeira, é cobrada uma alíquota de 15% na fonte do IR; na segunda, a regra é a mesma da Receita Federal sobre o salário, ou seja, a alíquota pode variar entre 0% e 27,5%.
Outras taxas também precisam ser observadas, a exemplo da taxa de carregamento, cobrada sobre cada aplicação – sendo que algumas empresas não fazem essa cobrança ou fazem com um valor reduzido; e a taxa de administração, paga para a gestão do plano.
Lembre-se, no entanto, de no momento da contratação verificar se você está investindo em um plano, PGBL e os VGBL, como falamos acima, ou em Fundos de Previdência, que são exatamente como outros fundos de investimentos – de renda fixa, ações ou multimercados, por exemplo, onde um gestor de carteira vai comprar e vender ativos no mercado financeiro, gerando ganhos ou perdas aos cotistas.
Descubra como escolher a previdência privada ideal para os seus objetivos e conquiste a tranquilidade financeira tão desejada.
Quanto mais cedo você investir, mais seguro estará. Analise o cenário econômico, seu momento atual e suas metas futuras. Prepare-se e garanta um plano que atenda às suas necessidades e a da sua família.
Não perca tempo! Entre em contato conosco hoje mesmo e descubra como podemos ajudar a construir o amanhã que você merece!